calcinhas

bem-vindo ao varal das calcinhas! tudo o que os homens sempre quiseram saber sobre as mulheres, mas nenhuma delas teve coragem de contar...


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outubro 30, 2002
 
HISTÓRIAS DA NOITE

Algumas cantadas já nascem fadadas ao fracasso. Observe a aproximação infeliz, de um espécime do sexo oposto, em um destes ambientes denominados baladas:

Ele: Oi, tudo bem?
Eu: Tudo e você?
Ele: Também... Como é que você se chama?
Eu: Cecilia
Ele: Cecilia?!!!
Eu: É Cecilia, por que? - Meio resignada já.
Ele: Estranho...
Não falo nada só penso: estranho?
Ele continua:
- É! Meio fora de moda...
Eu: Qual é o SEU nome infeliz? - Indignação total!
Ele: Aloísio
Penso que aquilo só pode ser pegadinha...Um cara que tem um nome (que me desculpem todos os Aloísios do mundo mas estou com meu orgulho ferido) que NUNCA esteve na moda falando que o meu nome está fora!!! Poupe-me!
Minha resposta veio do fundo.
- Aloísio, vá se foder!
O resto da conversa foi uma tentativa, obviamente mal sucedida, do bacana retomar a conversa e enfim... Não deu!


outubro 22, 2002
 
CONFISSÕES TARDIAS DE UMA CALCINHA PRÉ-ADOLESCENTE
(Com os olhos de uma calcinha adulta)

PARTE 3 - Eu, mulher !?! (demorou mas chegou...)

Daí a gente entende o que é cólica, a irritação da TPM, as espinhas fora de hora (logo quando você tem que estar linda para uma festa), a dôr nos peitos, o inchaço da barriguinha... e começa a se arrepender de ter nascido mulher. Acho que não foi uma boa escolha... Por que só a gente???
E é incrível quando ela resolve dar as caras bem no carnaval, no fim de semana de sol na praia, no dia da sua formatura, entre outras datas comemorativas que nossos úteros também resolvem comemorar.

Depois de alguns anos, aparecem as primeiras situações em que ela é bem vinda. (Acreditem se quiser, meninos!) Nunca pude imaginar que gostaria tanto de vê-la!!! Dá vontade de estourar uma champagne quando vemos os primeiros vestígios da manchinha que já foi tão odiada, coitadinha, por causa de um "acidente de percurso". Afinal, antes os esperados 5 dias caóticos, TPM, espinhas e tudo o que temos direito do que 9 meses de barriguinha indesejada - e todo um mundo de planos indo por água abaixo.

O corpo e a cabeça da gente são uma loucura. Apesar de todos os pesares citados acima, é muito bom poder VER que você é mulher, saudável e que se prepara para ser mãe todos os meses. Aliás, isso é uma outra história a ser contada aqui - a de ser mãe. Mas infelizmente esta ainda não posso contar.

Ah: confesso que só depois de algum tempo que fui entender o que minha mãe me disse - "agora você é uma mulher". E até muito tempo depois essa afirmativa foi sendo confirmada em várias outras etapas da nossa vida - quando nos depilamos, quando nos apaixonamos, quando temos nossos surtos de vaidade, quando arrumamos a casa, quando fazemos amor, quando sonhamos com um filho.

O tempo foi passando e eu fui entendendo cada vez mais e mais coisas. Que não é "obrigatório" gostar de alguém. Que é bem possível passar meses e mais meses sem se apaixonar. Que nem tudo o que um cueca fala prá você na época da conquista é verdade. Que a gente não pode ir com muita sede ao pote. Que podem te tratar diferente só porque você é mulher. Que os meninos mais maravilhosos podem ser os mais malas porque se acham. Que você pode usar seu charme e um belo decote como estratégia para conseguir alguma coisa. Que um amigo homem pode ser muito mais divertido e interessante que uma amiga mulher. Que você tem todo o direito de "tirar uma casquinha" sem compromisso. E que cada dia vamos aprendendo mais...

E quando realmente percebi que tinha entendido e acreditei neste fato, me achei o máximo. Perigosa. Vitaminada. Femme fatale. Dona do meu nariz. Calcinha super poderosa. Cada dia mais.


outubro 20, 2002
 
(o texto é grande, mas vale a pena ser lido)

E A GENTE ACREDITOU

Danuza Leão

Quantas mentiras nos contaram; foram tantas, que a gente bem cedo começa a, ainda por cima, se achar culpada por ser burra, incompetente e sem condições de fazer da vida uma sucessão de vitórias e felicidades. Uma das mentiras: que nós, mulheres, podemos conciliar perfeitamente as funções de mãe, esposa, companheira e amante, e ainda por cima ter uma carreira profissional brilhante. É muito simples: não podemos.

Não podemos; quando você se dedica de corpo e alma a seu filho recém-nascido, que na hora certa de mamar dorme e que à noite, quando devia estar dormindo, chora com fome, não consegue estar bem sexy quando o marido chega, para cumprir um dos papéis considerados obrigatórios na trajetória de uma mulher moderna: a de amante.

Aliás, nem a de companheira; quem vai conseguir trocar uma idéia sobre a poluição da Baía de Guanabara se saiu do trabalho e passou no supermercado rapidinho para comprar uma massa e um molho já pronto para resolver o jantar, e ainda por cima está deprimida porque não teve tempo de fazer uma escova?

Mas as revistas femininas estão aí, querendo convencer as mulheres - e os maridos - de que um peixinho com ervas no forno com uma batatinha cozida al dente, acompanhado por uma salada e um vinhozinho branco é facílimo de fazer - sem esquecer as flores e as velas acesas, claro -, e com isso o casamento continuará tendo aquele toque de glamour fun-da-men-tal para que dure por muitos e muitos anos. Ah, quanta mentira.

Outra grande, diz respeito à mulher que trabalha; não à que faz de conta que trabalha, mas à que trabalha mesmo. No começo, ela até tenta se vestir no capricho, usar sapato de salto e estar sempre maquiada; mas cedo se vão as ilusões. Entre em qualquer local de trabalho pelas 4 da tarde e vai ver um bando de mulheres maltratadas, com o cabelo horrendo, a cara lavada, e sem um pingo do glamour - aquele - das executivas da Madison. Dizem que o trabalho enobrece, o que pode até ser verdade. Mas ele também envelhece, destrói e enruga a pele, e quando se percebe a guerra já está perdida.

Não adianta: uma mulher glamourosa e pronta a fazer todos os charmes - aqueles que enlouquecem os homens - precisa, fundamentalmente, de duas coisas: tempo e dinheiro.

Tempo para hidratar os cabelos, lembrar de tomar seus 37 radicais livres, tempo para ir à hidroginástica, para ter uma massagista tailandesa e um acupunturista que a relaxe; tempo para fazer musculação, alongamento, comprar uma sandália nova para o verão, fazer as unhas, depilação; e dinheiro para tudo isso e ainda para pagar uma excelente empregada - o que também custa dinheiro.

É muito interessante a imagem da mulher que depois do expediente vai ao toalete - um toalete cuja luz é insuportavelmente branca e fria -, retoca a maquiagem, coloca os brincos, põe a meia preta que está na bolsa desde de manhã e vai, alegremente, para uma happy hour. Aliás, se as empresas trocassem a iluminação de seus elevadores e de seus banheiros por lâmpadas âmbar, os índices de produtividade iriam ao infinito; não há auto-estima feminina que resista quando elas se olham nos espelhos desses recintos.

Felizes são as mulheres que têm cinco minutos - só cinco - para decidir a roupa que vão usar no trabalho; na luta contra o relógio o uniforme termina sendo preto ou bege, para que tudo combine sem que um só minuto seja perdido.

Mas tem as outras, com filhos já crescidos: essas, quando chegam em casa, têm que conversar com as crianças, perguntar como foi o dia na escola, procurar entender por que elas estão agressivas, por que o rendimento escolar está baixo. E ainda tem as outras que, com ou sem filhos, ainda têm um namorado que apronta, e sem o qual elas acham que não conseguem viver (segundo um conhecedor da alma humana, só existem três coisas sem as quais não se pode viver: ar, água e pão).

Convenhamos que é difícil ser uma mulher de verdade; impossível, eu diria.

(Fonte: O Estado de São Paulo, 14 de fevereiro de 2000)


outubro 17, 2002
 
DÚVIDA CRUEL...

A situação é delicada. Sempre tive a maior dificuldade em descobrir como resolver. Em alguns casos simplesmente passo batido*, tento disfarçar minha "inabilidade", mas acho que falta algo na conversa. E tenho certeza de que você já passou por isso. Quem puder, me ajude:

Qual a melhor palavra de tratamento quando se conversa com os sogros???

Senhor, senhora? Às vezes são tão jovens, que pode até ser ofensa... Mas sem dúvida é respeitoso.

"Dona" tal e "seu" tal? Não é brilhante, mas talvez a melhor opção. Não sei...

"Tio" e "tia"? Acho terrível, não tô mais com idade pra isso.

Chamo pelo nome? Não sei se tenho esse "direito" e parece desrespeitoso.


Enquanto não decido, ligo o botão do "random" e vou variando (entre as melhores opções, é claro...).
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* [Exemplo:
- Alô, quem fala?
- É a Cíntia.
- ......oi, aqui é a Sílvia, tudo bem? (ao invés de "oi, dona Cíntia, aqui é a Sílvia, tudo bem?").]

outubro 16, 2002
 
Apêndice Lady Murphy - "calcinha errada na hora certa"

A Lady Murphy postada anteriormente me fez lembrar de uma máxima da minha educação. Eu, ainda uma inocente pueril, ouvia minha mãe dizer:

"NUNCA SAIA COM UMA CALCINHA FEIA. VOCÊ NUNCA SABE O QUE PODE ACONTECER."

É verdade. Não que esta recomendação tenha um "quê" de maliciosa. Realmente vai que nos acontece algum acidente e temos que parar no hospital, e o médico dá de cara com um pedaço de pano poído. Que vergonha!

Mas que as calcinhas velhinhas e feinhas são as preferidas, ah, isso ninguém nega...

outubro 14, 2002
 
O PRETÊ, PELOS AMIGOS DELE

Você está saindo com um pretê há algum tempinho e ele resolve te levar para conhecer os amigos.

* Reação da ala feminina: fazer a moral do menino, deixar ele todo lindo na foto. Ex.: "ele já cozinhou pra você? Ele cozinha super bem".

* Reação da ala masculina: zoar o quanto puder, na frente dele. Do tipo: "com tanto homem por aí, você foi escolher justo um traste desses???".

outubro 11, 2002
 
QUEM NUNCA...

... foi pega desavisada, num momento crucial, com uma calcinha não tão alinhada?



outubro 10, 2002
 
LADY MURPHY

Você fica solteira um tempão, acha até que vai ficar pra titia. Aí, logo que conhece um gatinho, começa a chover homem na sua horta. Só porque você não está mais "disponível", é claro. Senão não seria mais uma "Lady Murphy"...


outubro 09, 2002
 
ATENÇÃO!

Recado para as calcinhas que, assim como nós, acham o VJ Edgar "de um tudo":
O próximo ensaio de fotos da Revista Tpm é dele!!! (revista nº 15)

Enquanto ele não chega nas bancas, tire uma lasquinha no site da publicação.

outubro 07, 2002
 
SOGRAS...
(por e-mail)

Que tipo de sogra você tem?

Sogra tranqüila (Sogronis nadelas)
É uma espécie bem resolvida. Deixa o filhote livre para namorar sem fazer perguntas. E ainda serve chá com biscoitos quando a (o) conhece. Migra várias vezes por ano, deixando a casa liberada.

Sogra jararaca (Sogronis peçonhentus)
Essa é um perigo. Sua língua venenosa acaba com as tentativas de namoro do filhote. É o tipo mais comum.

Sogra querida (Sogronis simpaticcus)
Espécie amorosa, que adota as namoradas(os), escuta seus problemas e torce pelo namoro. Rara e em extinção, quem captura não solta.

Sogra intrometida (Sogronis enxeridis)
Se mete quando você menos espera e adora elogiar a ex-namorada(o) dele(a). Vence sua presa no cansaço. Costuma ir morar com o filhote quando ele(a) se casa.

Sogra dupla face (sogronis falsidis)
Faz a linha fina, mas na real quer puxar seu tapete. Nunca faz nada contra você perto do filhotão(ona) para que ele(a) não acredite nas suas reclamações. Dê presentes ou arrume um macho para ela voltar a reproduzir.

Sogra fashion (sogronis modernetes)
Ela não quer saber quem você é, mas o que você veste. Se você for básica(o), já era. Para ela, nora ideal usa scarpin com meia, customiza o uniforme e faz artesanato com o copo de requeijão.

outubro 01, 2002
 
Momento Nostalgia: 1 ano de Calcinhas

Parecia ser fácil ter um blog: a gente escreve o que vier na cabeça... Na internet todo mundo é anônimo. Será?

Nas festas algumas pessoas já perguntam: As Calcinhas virão? A gente convida e assina Calcinhas...Por mais que sejamos anônimas para a maior parte dos nossos leitores, somos também conhecidas de alguns. E aí pinta a paranóia: mas se eu escrever isto será que meu namorado vai achar que é sobre ele? E se for? Será que eu tenho direito de escrever? É telefonema de ex-namorado reclamando do que foi escrito... Por que eu fui dar o endereço do blog para o mala do meu pai? É a culpa de ter colocado aquilo. É o medo de se expor. É a vergonha. É a hora de apertar o foda-se e mandar ver.

Parece fácil e despretensioso. E é mesmo. A gente do lado de cá é que tem a feminina mania de complicar tudo...

Um ano com a Tati na diretoria (só ela mesmo para botar a gente para trabalhar, né Dna Mari...Ok! Assumo que sou a mais relapsa!). Um ano abrindo esta página cor de rosa quase todo santo dia. Um ano de amor, ódio e indiferença. Será que o blog não está ficando muito histérico? Será que não tá parecendo a Bridget Jones? Um ano inteiro, cheio de entrelinhas que entregam: isto é coisa de muher.

E os deliciosos bastidores... Baladas (ainda que seja impossível acompanhar o ritmo da Mari), comemorações, reuniões de pauta, a Tati (ó ela de novo) com o caderninho, a risada escrachada da Mari, a Ciça chutando o pau da barraca (Ai Ciça! Isto aí não dá para escrever...) e a amizade que foi crescendo, crescendo...

Os e-malas de adolescentes punh..., as fotos de sacanagem que chocaram as três tontas aqui, os amiguinhos virtuais, as dúvidas estilo Capricho, os comentários frustrados de quem entrou atrás de sacanagem ("as pessoas não querem coisas geniais e sim genitais" ... !?).

É! Um ano de Calcinhas... E que venham outros! Afinal, como muito bem colocou a Mari, isto aqui virou pretexto não só para farrear, mas para abrir o coração, para fazer terapia, para botar na mesa... para comunicar!

Feliz Aniversário!

Beijocas para as super amigas Calcinhas e também para todos os queridos e queridas que nos visitam sempre.